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A IMPORTÂNCIA DE AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS NA ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

  • Foto do escritor: Edilma Thaynan Valquiria
    Edilma Thaynan Valquiria
  • 16 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Resumo do Artigo "Avaliação psicológica em processos dinâmicos de Orientação Vocacional Individual".

A Orientação Vocacional (OV), como qualquer outra modalidade de atendimento em Psicologia, comporta olhares múltiplos e diversas técnicas e modos de atuação, coerentes com seus pressupostos teóricos e metodológicos. Esse processo “deve levar em conta o indivíduo como um todo e considerar o meio social que vive” e “entre os aspectos individuais, incluem-se processos cognitivos e afetivos, estruturais e dinâmicos da personalidade”. Embora a OV possa ser oferecida a pessoas de todas as idades e em contextos variados, quem mais a procura são os adolescentes.


Normalmente o orientador tem um papel ativo, e o processo tem poucas regras fixas, determinadas, especialmente no atendimento individual. Diversos profissionais que trabalham na área consideram a entrevista um instrumento privilegiado neste processo. Na OV ela proporciona a “recolha de informações e à intervenção dela decorrente”. A entrevista também é elemento fundamental uma vez que nesse processo ela auxilia a identificar o motivo (manifesto ou latente) que leva a pessoa a procurar esse serviço para resolver sua dificuldade; quais são seus conflitos predominantes; que procedimentos deveram escolher para realizar a orientação com um caso individual. Tornando o processo dinâmico e auxiliando no diagnóstico.


Algumas diretrizes têm sido utilizadas na Orientação Profissional e já foram apresentadas, propondo algumas fases, a ser mais bem definidas em cada atendimento, mas quase sempre presentes em um processo. O primeiro momento refere-se ao autoconhecimento, com o foco na escolha da carreira, mas tomando o indivíduo como um todo. Em um segundo momento, deve-se introduzir a informação sobre as profissões e por último, um momento de finalização, em que os conhecimentos desenvolvidos nas duas primeiras etapas devem ser integrados pelo orientando, com uma fundamental contribuição do orientador. No geral costuma-se trabalhar no processo individual de 10 sessões de 50 min. Podendo incluir ou não a aplicação de algum teste psicológico.


Já a avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos.

A avaliação psicológica do mesmo modo que a OV deve apoiar-se em conceitos referenciados em teorias psicológicas e não deve ser nunca realizada de forma mecânica, mas sempre levar em conta o caso individual, bem como o meio cultural em que está inserido.

Considerando-se os paradigmas da OV no Brasil, os testes foram, em determinado momento, praticamente abolidos do processo de orientação e a entrevista passou a ser o instrumento privilegiado. Deve-se ter em conta que os testes não ajudam diretamente na resolução do conflito, mas sim na compreensão dos mesmos. Ao tomar a decisão de se utilizar testes se deve estar atento para que estes venham a contribuir para o processo, tomando alguns cuidados, antes da utilização do instrumento de avaliação psicológica. Mas tomando os cuidados necessários pode-se introduzir um teste sem perder a dinâmica de um processo, com a possibilidade de contribuir para informações bem fundamentadas em uma orientação vocacional.

 
 
 

1 Comment


lulavc
Oct 13, 2022

Maravilhoso. Fiz lá pelos meus 19 anos quando tava sem saber o que fazem. Não me arrependo até hj.


Pensamento lógico, adorar história e política. Foi ai que continuei Relações Internacionais.

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